domingo, 19 de setembro de 2010

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

O que é o Caminho?

Trata-se de um movimento de subversão do Reino de Deus na Terra. Por esta razão, “o Caminho” é feito de gente chamada a assumir seu papel de sal que se dissolve e some para poder salgar; de fermento que se imiscui na massa e desaparece a fim de subverter; de pequena semente que se torna grande e generosa árvore que a todos acolhe; de Casa do Pai para os filhos Pródigos e também para os Irmãos Mais Velhos que se alegrarem com a Graça do perdão; e um ambiente espiritual no qual até o “administrador infiel” possa se consertar, e, assim, tentar fazer o melhor do que restou.





Estações do Caminho

O propósito do "Caminho" como lugar de reuniões, não é viver para sua própria manutenção institucional, mas ser uma Estação de bom ânimo no Caminhar de Fé dos discípulos de Jesus, afim de que recebam Ministração da Palavra de Deus, e ganhem convicção inabalável de que o Amor de Deus permanece Incondicional, que o caminho de volta está aberto, que há perdão disponível, visto que o Pai nos recebe em festa; que se pode ser achado, que se pode reviver para Deus como uma nova criatura; para aí então, ser devolvido a terra e misturado ao mundo, para ser SAL e LUZ!



Doce Revolução do Evangelho

“O Evangelho é a Boa Nova. O Evangelho é a certeza de que Deus se reconciliou com o mundo, em Cristo; e que agora os homens podem se desamedrontar, pois foi destruído aquele que tem o poder da morte — a saber: o diabo —; bem como foram libertos aqueles que estavam sujeitos à escravidão do medo da morte por toda a vida. Quem crer está livre, e pronto para começar a andar na paz”.

domingo, 4 de julho de 2010

Não sou Pastor!

NÃO SOU PASTOR...
Se for para ser mais que outros, não sou pastor...
se for para ser grande não sou pastor...
se for para presidir, não sou pastor...
para ser pastor "evangélico" não sou pastor...
para ser dono de ovelhas não sou pastor...
para controlar pessoas e grupos não sou pastor...
para ser chamado de "reverendo", não sou pastor...
para ser intitulado de pastor, não sou pastor...
se for para ser "cobertura espiritual" de alguém não sou pastor...
ao me chamarem no portão: Pastor? Não me chamaram...
pela consagração denominacional , não sou pastor...

SOU PASTOR...
Quando cuido dos pequeninos do Pai, sou pastor...
Quando ajudo o que perdeu o caminho a encontra-lo, sou pastor...
Quando levo o sedento à água, sou pastor...
Ao alimentar o próximo, sou pastor...
Ao dar carinho, amor, bondade, graça e misericórdia, sou pastor...
Ao fazer tudo isso acima, ainda serei servo inútil, e é o que todos deveriam fazer. Ao acharem que sou pastor, diga-o aos outros, portanto não me chamem de pastor pois seria um elogio ao dom imerecido, logo seria para mim rede e laço na qual você não quer que eu caia.
Jorge (ex pastor evangélico)
bjos

domingo, 6 de junho de 2010

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Não acredito

Não acredito

Osmar Ludovico

Não acredito em respostas prontas estereotipadas e definitivas, mas em ser apenas um aprendiz, aprendendo sempre, num processo sem fim de aprender, desaprender e reaprender.

Não acredito em estratégias, modelos ou planos religiosos definidos e reproduzíveis, mas nas surpresas do dia-a-dia vivido na presença de Deus, no convívio familiar e comunitário.

Não acredito em projetos ministeriais importados e apostilados, mas no serviço simples, contínuo e discreto em favor dos pobres.

Não acredito em técnicas de evangelização, mas sim em pregar o Evangelho o tempo todo com a vida e, quando necessário, usar palavras.

Não acredito no barulho e na agitação, mas sim no recolhimento e no silêncio.

Não acredito em busca de poder religioso que alimente ambições pessoais, mas sim no poder que se aperfeiçoa nas minhas fraquezas.

Não acredito no que acontece sob os holofotes e é propagandeado, mas no imperceptível, no pequeno, no gesto simples do quotidiano.

Não acredito em lideranças personalistas, mas em servos anônimos que refletem a vida e o caráter de Cristo.

Não acredito num Evangelho explicativo, argumentativo, teórico, mas no Evangelho que me coloca em relação afetiva com Deus, comigo mesmo e com meu próximo.

Não acredito na linguagem da motivação e da auto-ajuda, mas na linguagem da intimidade que encontra espaço para afetividade e confidências.

Não acredito na teologia da prosperidade, mas numa teologia que gere quebrantamento, humildade, simplicidade e serviço desinteressado.

Não acredito em crentes bonzinhos e certinhos, mas em gente real que erra e se arrepende e não tem vergonha de se apresentar como pecador remido pelo sangue do Cordeiro.

Não acredito em oração que busca conforto pessoal, mas em oração que clama por santidade pessoal e engajamento por um mundo mais justo.

Não acredito em oração gritada em público com o intuito de chamar atenção sobre si, mas na oração no secreto onde ninguém vê e ninguém sabe.

Não acredito em testemunhos, livros e conversas de pessoas vitoriosas em tudo e que nunca erram, mas em pessoas reais que se alegram e se entristecem, têm virtudes e têm defeitos.

Não acredito em práticas religiosas produzidas pela mente humana, mas naquelas que são fruto de uma intimidade com Deus.

Não acredito em igrejas de classe média voltadas para si mesmas e sem visão social, mas naquelas cujos recursos humanos e financeiros são disponibilizados para missões e para os pobres.

Não acredito que o marketing trará o Reino de Deus entre nós, mas em ações concretas na busca da justiça e da paz nas nossas cidades.

Não acredito em profecia que gera crentes infantilizados dependentes do profeta, mas em profecia que anuncia o juízo, gera quebrantamento e dependência de Deus.

Não acredito nos abraços e nos “eu te amo, meu irmão” instantâneos induzidos por pregadores, mas em abraços e amizades pessoais vividas no quotidiano ao longo da vida.

Não acredito que adoração se resume ao “louvorzão” do domingo dirigido por levitas, mas que glorificar a Deus é um estilo de vida de doação e santidade.

Não acredito em alguém que diz que ama a Deus e não tem amigos, mas naqueles cujos vínculos, afetos e amizades evidenciam que de fato são discípulos de Cristo.

Não acredito em discipulado que é mera doutrinação de conceitos e informações corretas, mas no discipulado que gera metanóia, arrependimento, mudança interior que se reflete nos gestos e atitudes do dia-a-dia.

Não acredito que o crescimento espiritual é linear e sempre progressivo, mas que é sujeito a recaídas, crises, dúvidas, um processo contínuo de aprender, desaprender e reaprender.

Assim, não acredito que cheguei lá, que já tenho todas as respostas. Deus me dá graça e coragem para continuar nesta jornada sem volta, me distanciando cada vez mais da minha natureza caída em direção à perfeita estatura da varonilidade de Cristo. E quanto mais avanço, mais longe estou do meu ponto de partida – meu eu caído, mas também de onde quero chegar: me assemelhar a Cristo.

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O Caminho é uma pessoa e seu nome é Jesus!
O maior é aquele que mais serve!

domingo, 23 de maio de 2010

SIM PARA SER, NÃO PARA NÃO SER!

Não é não. Sim é sim. O que passa disso sempre vem do Maligno!

Quando Jesus diz “não”, é não. Quando Ele diz: “Faça assim”; é para assim fazer.

Desse modo, veja quando Ele diz “não”.

Não julgueis. Não atireis pérolas aos porcos. Não vos mostreis aos homens quando orardes, jejuardes ou derdes esmolas. Não andeis ansiosos de coisa alguma. Não os imiteis. Assim não é no meio de vós. Não foi assim desde o princípio. Não podeis servir a dois senhores. Não resistais ao perverso. Não vos vingueis a vós mesmos. Etc.

Veja também quando Ele diz “sim”.

Sim! Seja misericordioso. Seja justo. Seja fiel. Seja solidário. Seja simples. Seja como uma criança. Seja vigilante. Seja sóbrio. Seja capaz do bem sempre. Seja dos que buscam o Reino de Deus antes de tudo. Etc.

Agora saiba:

Para cada “não” há uma total impossibilidade de que, em se buscando viver contra o “não”, se possa ser feliz.

Não adianta. Quando Jesus diz “não” ninguém consegue violar e ser feliz.

Para cada “sim” há a total possibilidade de vida e felicidade abertos para quem ande conforme a proposta.

Obedecer adianta tudo...

Quem obedece a Palavra de Jesus segue o fluxo da vida, e isto é felicidade.

Agora releia os Evangelhos!

Não é não. Sim é sim. O que passa disso sempre vem do Maligno!

Nele, que é,

Caio

quarta-feira, 28 de abril de 2010

AS DOENÇAS DE SER QUE NÃO VEMOS EM NÓS!

Não é porque alguém não defeque nas calças e nem faça xixi nas pernas que seja sadio.

Não é porque uma pessoa não seja violenta e agressiva que por tal razão seja sadia.

Não é porque a pessoa não apresente nenhuma das disfunções psíquicas que ocorrem como transtorno em pessoas diagnosticadas com problemas psíquicos graves que, por tal razão, ela seja mentalmente sadia.

Nossos maiores problemas mentais não são objeto de preocupações psicológicas e psiquiátricas.

Sim! Eles decorrem de inseguranças sutis, de abusos leves, de mentiras simples, de implicâncias e antipatias inocentes, de direitos pessoais exacerbados, de intenções de controle e manipulação, de incapacidade de se enxergar, de traumas antigos e esquecidos, mas que deixam suas trilhas como caminho emocional na pessoa, etc.

Desse modo, não havendo cuidado e atenção da pessoa a si mesma, às suas emoções, reações, explosões, iras, irritações, etc. — ela vai ficando cega; e, pela normalidade da conduta social, vai adoecendo na alma sem notar que o mal está instalado e crescendo...

Nessa hora [hora-sempre], além de freqüente e diário auto-exame, devemos também, por mais chato e desagradável que nos seja, passarmos a dar atenção ao que os outros que nos amam dizem a nosso respeito; visto que, muitas vezes, o que os outros - íntimos dizem de nós carrega muito daquilo que não vemos e não queremos ver e admitir.

Normalmente tal situação é criada por um de dois extremos na alma:

1. Excesso de segurança sobre os próprios conceitos e justiça-própria.

Ora, uma pessoa tomada de tais certezas de justiça pessoal, em geral se torna incapaz de ver suas próprias idiossincrasias; as quais, em tal caso, são o resultado de tudo o que ‘de bom’ resida em tal justiça pessoal, mas que, não sendo objeto de analise da pessoa, acaba cegando áreas inteiras da auto-percepção da pessoa; sem falar que muita gente, depois de um tempo vivendo assim, desenvolve mais e mais aspectos positivos de sua justiça-própria com a finalidade inconsciente de ter álibi para um monte de outras coisas que a pessoa não quer ver e nem tratar.

2. Grande insegurança acerca de si mesmo.

Se a pessoa cheia de justiça-própria pode cegar-se por falta de auto-percepção gerada pela falsa idéia de justiça pessoal, de outro lado, o inseguro enxerga-se de modo desproporcionalmente negativo, e, assim, desenvolve todas as doenças da insegurança, que podem ir de extremo narcisismo ao oposto dele, que é a pior auto-imagem possível.

Por isto, o mandamento é este:

“Examine-se o homem assim mesmo...”

Afinal, se no Querubim da Guarda pôde entrar perversidade em meio à Glória, pergunto: Quem fez você crer que, por julgar-se bom e justo, algo do Querubim Exaltado não possa alojar-se sutilmente em você?

Sim! As piores doenças do ser não existem nas tabelas de doenças da alma da ciência.

Nosso chamado, todavia, é para a cura diária e para a auto-analise cotidiana; não nos conformando com os padrões de comportamento adoecido desta geração perversa, e, além disso, aceitando nosso chamado para a renovação da mente, todos os dias; checando a nós mesmos diante do amor de Deus e do padrão de saúde interior determinado pelo mandamento de ser, conforme o amor em Jesus.

No dia em que alguém se julga completamente sadio, nesse dia estará mais doente de alma do que nunca.

Somente os que existem crendo que precisam não apenas de manutenção espiritual, mas de cura mesmo, é que viverão sendo curados todos os dias.

Aquele, porém, que julga que falta muito pouco a ser curado nele, esse, infelizmente, morrerá sob a presunção da saúde, celebrando conquistas antigas, mas que se perderam no tempo; posto que nenhuma virtude é perene em nós, visto que para cada virtude existe uma não-virtude equivalente ao que em nós seja virtuoso; e, assim, pela falta de auto-analise, o pólo negativo e equivalente de nossa virtude, sutilmente vai se alojando em nós, até que nos tome, enquanto nós julgamos que se trata ainda da virtude original.

Não adianta. Não há bom. Quem não se entrega diariamente ao exame na verdade do Evangelho, esse, mesmo supondo servir a Deus, vai se perdendo sem notar...

É assim que o Querubim da Guarda se torna Lúcifer e só fica sabendo quando já é diabo.

Pense nisso e olhe para você mesmo!

Nele, que nos chama à Luz todos os dias,

Caio

http://www.caiofabio.net/2009/conteudonews.asp?codigo=2

segunda-feira, 19 de abril de 2010

segunda-feira, 12 de abril de 2010

QUANTO À PALAVRA NO CAMINHO...

A ênfase do “Caminho da Graça” não é no “Livro Bíblia”, mas na Palavra de Deus que nela a pessoa pode encontrar se a ler com o coração limpo de doutrinas religiosas, e se buscar entender tudo, antes de qualquer coisa, comparando o que se entendeu com o que se vê Jesus viver, praticar e ensinar enquanto segue...

O mais importante de tudo é que você leia como você lê qualquer outro livro; sem magia na leitura; buscando entender a leitura como você faz quando lê qualquer texto; pois, a inspiração bíblica não está “em códigos secretos”; antes está em palavras simples, que podem ser entendidas por todos, especialmente por todo aquele que buscar ver cada coisa que julgue ter entendido, comparando com o modo como Jesus vivia, pratica e ensinava todas as coisas...

Sim, pois a Bíblia é um livro feito de muitos livros, que são as Escrituras consideradas sagradas; mas, nem a Bíblia, o livro, e nem as Escrituras, o texto, são a Palavra Plena de Deus; posto que a Palavra Toda só tenha se materializado em Jesus, não em um livro, nem em muitos livros, nem em todas as Escrituras; posto que a Bíblia sem Jesus não faça bem; as Escrituras sem Jesus não tenham um foco e um nexo; visto que Jesus, Emanuel, Deus conosco, Ele e somente Ele, seja a Palavra, o Verbo, a Revelação Plena de Deus em todas as coisas.

Assim, ao ler, leia mesmo; leia sem medo; leia sem magia e sem fantasia...

Sim, leia como quem lê...; e apenas faça isto conferindo cada coisa com o que você encontrar acerca de Jesus e de Seus modos durante a leitura dos Quatro Evangelhos, Mateus, Marcos, Lucas e João.

Leia com a simplicidade dos leitores meigos e carinhosos; e, ao final, sem fazer força alguma, você verá que nunca mais lerá a Bíblia de outro modo, pois, ao ler tendo Jesus como a Chave para Entender as Escrituras, você verá que não há mistério; e que o que se entende é o que se entende mesmo; posto que a Palavra seja para todos; e seu entendimento não esteja vedado a ninguém que faça a leitura com o olhar puro e limpo de interpretações prévias e de dogmas predefinidos pela religião.

O profeta disse em nome de Deus: “O meu povo perece por falta de entendimento”.

Ora, o mesmo se pode dizer hoje, em plena Era da Bíblia como bestseller, pois, se de um lado nunca se vendeu tanto o livro Bíblia, de outro lado ela nunca foi tão pouco lida, meditada e conhecida em seus conteúdos.

Em geral as pessoas compram uma Bíblia para ter em casa, muitas vezes como um amuleto cristão. Outros compram apenas para usar nas reuniões que freqüentem... Entretanto, faz tempo que aqueles que se dizem discípulos de Jesus pararam de ler a Bíblia todos os dias.
Os dias são maus... Mais do que nunca se requer que todo aquele que confesse Jesus como Senhor mergulhe dia a dia mais profundamente no conhecimento da Palavra.

Que o Espírito Santo ilumine o seu olhar com a luz da simplicidade.

Nele, Jesus, que é a Palavra eterna pela qual se pode compreender não apenas a Bíblia, mas a própria existência,

Caio

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Para todos que se encontram no caminho....

Queridos,
o vídeo abaixo é uma realidade que não podemos esquecer!
Vamos ajudar os pequeninos da Nigéria!
Tenham um ótimo fim de semana!

segunda-feira, 29 de março de 2010

NA CABANA DE JESUS SE FALAVA POUCO E SE EXPLICAVA NADA!...

Por que será que Deus/Jesus não se preocupou com as mais fabulosas dúvidas humanas?
Ele não explica a origem do mal, não se interessa em criar respostas para o problema da dor, não se preocupa em explicar sentidos em calamidades ou tragédias naturais, não diz da anomalia nada além de que ela acontece para que se veja a glória de Deus, não desenvolve uma teologia do “acidente” [como a queda da Torre de Siloé], não discute sobre a maldade do homem poderoso, não cede aos desejos dos que pedem sinais, não favorece explicações nem ao Sinedrio da Religião, e nem tampouco a um de seus mais nobres membros: Nicodemos; não se impressiona com os poderes humanos, políticos, militares ou de qualquer outra ordem; não diz por que o diabo existe, não explica quem são os espíritos imundos nos homens, não define nada sobre a queda dos anjos, não diz de que natureza seriam os “sinais nos céus” que encheriam a terra perto do fim; não diz quando o mundo vai acabar; não deixa códigos a serem decifrados; não tem uma instrução para um grupo de iluminados; não dá a mínima às questões filosóficas dos seus dias; não diz quem é joio e nem quem é trigo; não diz por que Moisés e Elias apareceram a Ele; não se preocupa com as interpretações que disso poderiam advir..., para o bem e para o mal; não entra no assunto sobre quem eram os filhos de Deus que possuíram as filhas dos homens e geraram Gigantes; não fala da existência da Terra antes do homem; não satisfaz curiosidades; não atende a caprichos; e, o pior de tudo: não defende Deus de nada!...
Além disso, não se ajudou marqueteiramente em nada!...
Conforme eu disse em outro texto:
Por isto, Ele nunca precisou de provas, nem de muitas testemunhas, nem de uma sobrevoada triunfal sobre a Fortaleza Antônia a fim de humilhar Pilatos, ou nem mesmo de uma descida dos céus sobre o Santo dos Santos de Jerusalém para esmagar a descrença do Sinédrio; nem tampouco precisava Ele dar uma parada na Ascensão sobre o edifício do Senado de Roma, a fim de evidenciar algo fantástico ao mundo.
Por quê?...
Porque o homem tem que crer exclusivamente pelo testemunho do Espírito; e mais: porque não há explicações a serem dadas aos homens!... Sim, infelizmente para muitos, mas creia: Deus jamais se explicará!...
Afinal, se Ele conseguisse e eu entendesse, a implicação seria a implosão de Deus e o fim de todas as existências, as quais existem em harmonia impossível de que qualquer mente, que não seja a de Deus, possa jamais compreender.
Se Jesus explicasse, assim, como os homens explicam, creia: meu interesse por Ele acabaria na hora...
Para mim, nesse caso, Ele seria no máximo aquele Jesus do livro “A Cabana” — bonitinho, fofo, legal, conhecedor de Física Quântica, cheio de respostas do Jaques Elull e do Soren Kierkegaard...
É o Jesus que não explica, justamente o Jesus que me diz tudo!...
Mas vai ver que o doente sou eu... Entretanto, na pior das hipóteses, seria uma doença contraída em razão do descaso Dele com a dor como debate ou como filosofia.

Nele, que apenas amava, curava, fazia o bem, e tornava o mais sem significado de todos os homens uma cachoeira de sentido em Deus,

Caio
26 de maio de 2009

O QUE É CONVERSÃO?

CONVERSÃO é não ter absolutamente nenhum outro ponto de vista que não venha do Evangelho.
CONVERSÃO é não ter nenhum outro ponto de partida que não parta do Evangelho.
CONVERSÃO é não ter nenhum outro chão para caminhar que não seja o do Evangelho.
CONVERSÃO é não almejar nenhum outro ponto de chegada que não seja o do Evangelho.

OU SEJA! CONVERSÃO é estar impregnada do Evangelho, dando razão a Deus todo dia, em um processo que pode ter começado um dia, mas que só terminará no Dia em que transformados de glória em glória nós nos tornarmos conforme a semelhança de Jesus.

CONVERSÃO é renovar a mente todo dia.
CONVERSÃO é discernir este século e não nos conformarmos com ele.
CONVERSÃO é ver o mundo no mundo, e ver “mundo” também no que se chama de “igreja”.
CONVERSÃO é chamar de mundo não necessariamente o ambiente fora das paredes eclesiásticas, e nem tampouco chamar de “Igreja” o ambiente dentro das paredes eclesiásticas.
CONVERSÃO é saber que mundo é um espírito, um pensamento, ou uma atitude que pode estar em qualquer lugar, e está freqüentemente nos concílios de um modo muito mais sofisticado do que está nos congressos políticos explicitamente definidores de política no mundo.

CONVERSÃO é manter a mente num estado de arrependimento constante, de metanóia, de mudança de mente, que por vezes acontece com dor e outras vezes só pela consciência que vai abraçando o entendimento e vai dando razão a Deus, e vai dando razão a Deus, e vai dando razão a Deus, e vai dizendo Deus tem razão. Sim! Conversão é crer que a Palavra tem razão sempre; e se ela tem razão eu quero conformar a minha vida conforme a verdade do Evangelho.

Caio Fábio

terça-feira, 23 de março de 2010

Caminho Serra

Queridos irmãos de Serra/ES,


É um grande privilégio estarmos juntos neste Caminho da Graça em Jesus Cristo; sim, o Caminho é uma pessoa e seu nome é Jesus! Não é Caio, não é Marcelo Quintela, não é Chico ou Carlos Bregantim; não é Jorge ou Francisco, não é Adailton ou qualquer outro que se apresente!


Siga a Jesus e você estará no Caminho da Graça!


A Graça do Evangelho é o que queremos viver; esta graça que me aceita, perdoa e
santifica num relacionamento constante com Cristo durante a caminhada; esta Graça que me faz aceitar, perdoar e ver a santidade no outro, não pela ausência de erros, mas pela sua caminhada no amor de Cristo, mesmo em meio a lutas e tropeços. A Graça nos basta!


Quero estimular vocês a relerem os Evangelhos e as cartas dos apóstolos e verem por vocês mesmos, pela simplicidade da leitura, se é ou não assim! Depois leia também o restante da Bíblia sempre com os olhos em Jesus!


Você e eu temos uma decisão a tomar: ou vamos continuar vivendo debaixo da religião, dependendo de nós mesmos e dos outros para alcançarmos a Graça de Deus, ou vamos apenas seguir o Evangelho com toda a sua leveza e beleza, descansando na Graça; somente o Evangelho de Jesus pode realizar uma completa revolução na nossa vida e na sociedade.


Oro para que Deus nos abençoe para crescermos na consciência do Evangelho da Graça!


Em Cristo, nosso querido Salvador!


Adailton

Seguir Jesus sem religião!

Refletindo sobre o que aconteceu na Nigéria.. - segue o link http://www.caiofabio.net/2009/canal.asp?canal=00028


O que acontece na Nigéria é o que sempre foi praticado pelos Mestres da Religião desde a criação do cristianismo pelo Imperador Constantino, tudo em nome de Jesus:

Lendo os evangelhos olhando para Jesus pregando a verdade do Reino dos céus… sinceramente,
Qual é a resposta-atitude dos mestres da Religião?
Qual é o espírito-consciência prevalente nesse pessoal?
De acordo com o Evangelho é o espírito que sempre domina os círculos religiosos na história que se afirmam arrogantemente como representantes de Deus na terra:
Ou seja, o que os religiosos da época de Jesus revelaram como essência contra a Palavra é também o que se vê na Nigéria e é a realidade da religião na história, seja ela religião evangélica ou qualquer outra, em todos os cantos da Terra:
São inimigos da Cruz de Cristo. Não há descanso no fato de Jesus ter feito a paz, pelo sangue da sua cruz, e por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra, como as que estão nos céus.
Veja por você mesmo:
…No ambiente religioso o Está Consumado! de Jesus na Cruz é apenas uma questão de informação ad-missional para quem está entrando na instituição, mas logo fica claro… não é para ninguém pensar que isso basta.
Eu sei e você sabe que para a religião chamada evangélica essa Graça não basta.
“Quando as pessoas começam a dar mais valor ao que chamam “igreja” como ajuntamento do que aos milagres existenciais que possam estar experimentando pelo Espírito e pela Palavra, então é porque estão cansadas da vivência do Evangelho de Jesus – que é essencialmente existencial, começando no coração e se manifestando como fé em amor”.
Desde a Eternidade a igreja de Jesus não é a mesma igreja que existe no mundo desde os primórdios ostentando ser a Administradora da Obra de Deus na terra.
Jesus e a igreja dEle não são daqui, a igreja porém está fixa e en.Terra.da. sem transcendência e esperança, dividida e cheia de justiça própria.
A igreja de Jesus é enviada por ele a viver no mundo para com humildade temperar sem ser notada: “Ide”, “vai”, “volta para os seus”.
Por outro lado a igreja chama para dentro, para a reclusão e alienação e o pior, negando o que já está feito e consumado na cruz. Controlando e manipulando a custa de qualquer coisa, com motivações gananciosas.
Desconsiderando o Convite Eterno do Pai: vivermos livres em Jesus, unicamente por meio de Jesus… onde quer que estejamos, achando boa pastagem entrando ou saindo e apesar de qualquer coisa ou fato da vida, somos Dele pois Ele decidiu assim. Tal consciência nos livra da culpa de sermos quem somos em Cristo.
A santidade na igreja ainda é baseada na moral de causa e efeito, típica teologia dos amigos de Jó. Mas para Jesus, santo é quem ama pois ainda que tudo, sem amor, nada é.
A igreja ainda quer ser tratada por Deus como “O POVO” “…fala com teu povo hoje Pai!”…mas a igreja de Jesus tem nome e não denominção de modo que é Jairo, Francisco, Paulo e todos os que Ele chamar sem acepção de pessoas.
Ele nos quer pessoalmente e não camuflados no meio de um grupo.

Na igreja a Voz é para o inconsciente coletivo do Povo ou para o outro, mas a voz de Jesus é antes de tudo só para mim, e só para vc, é só para Abraão não para Sara; o clarão brilha no céu e atinge só ao Saulo de Tarso e enquanto não for assim entendido o caminho do discípulo em fé não se inicia …entender isso é vida e paz para toda uma descendência, para os herdeiros de Abraão que continuam no Caminho.
Para a igreja os dois caminhos estão do lado de fora do ser e do templo, um largo e outro estreito. Para Jesus o único caminho a ser percorrido é para dentro do ser para o bem ou para o mal. Fariseus, levitas e samaritanos passam pela mesma estrada… e cada um seguindo o seu próprio caminho no coração. A igreja presta culto no templo construído pelos homens, a igreja de Jesus não tem templo e nem sacerdote …por onde caminha é templo, culto e sacrifício, pela fé, como Abraão, que sem lei, creu na voz e partiu.
A autoridade eleita na igreja deve ser reconhecida! Porém Jesus disse: entre nós não é assim, todos são irmãos, e quem quer ser o maior sirva os demais.
Na época de Jesus… os escribas ensinavam que era preciso que Elias viesse primeiro. Jesus disse: Elias já veio, mas não o reconheceram e fizeram com ele tudo quanto desejaram. Da mes¬ma forma, o Filho do homem irá sofrer nas mãos deles. Ou seja a autoridade de hoje não sabe que nada é, pois o que seja é considerado como nada.
“O cordeiro foi imolado antes da fundação do mundo” …logo, a criação se deu na Era da Graça. A igreja vive como se Jesus não tivesse morrido por todos os homens de uma vez por todas, não levando em conta nossas transgressões, pois da graça só se fala e vive-se uma lei mais pesada que a Lei de Moisés.
Jesus combateu os líderes religiosos e as doutrinas moralistas deles com muita firmeza; eles eram falsos, prezavam pela imagem exterior bem apresentável diante dos homens em cultos, impondo regras moralistas de afazeres litúrgicos e policiavam as pessoas, julgando quem não se comportasse como eles; se sentiam superiores e rejeitavam os pecadores, se esqueciam da misericórdia, da fé e da Graça com que Deus lhes tratava para ser repartida com o próximo. Mas Jesus disse: prostitutas e publicanos vos precedem no Reino de Deus, o que torna sem significado toda firula religiosa.
Se eu sei que não vou prevalecer diante de um julgamento absoluto eu trato logo de relativizar os meus próprios vereditos. Porque do modo que julgo serei julgado.
Foi assim com o Administrador infiel, na parábola de Jesus, e assim é.
Pecado abundante, abundante Graça. A quem muito se perdoa muito se ama.
A graça de Jesus basta. Só Jesus, sem manuais, atas ou mediadores-coberturas, ou templos cheios de mandamentos de homens.
Não basta uma re-forma, não se põe remendo novo em veste velha, é necessário nascer de novo.

Para que a igreja evangélica sirva para alguma coisa boa na Terra tem que voltar a carregar o significado do Evangelho que é uma boa notícia para todos. Essa é a proposta de Jesus para quem quer ser noiva. Reconciliação, misericórdia e amor: Graça sobre graça. Não tenho mais barganhas a fazer com Deus por meio da religião e nem barganhas com a religião chamada cristianismo evangélico.
Pense nisso: “Quando as pessoas começam a dar mais valor ao que chamam “igreja” como ajuntamento do que aos milagres existenciais que possam estar experimentando pelo Espírito e pela Palavra, então é porque estão cansadas da vivência do Evangelho.”

O Caminho é uma pessoa: Jesus.
É necessário voltar o coração para Jesus, A Palavra encarnada. Tomar a decisão de conhecer a Cristo pela revelação do Espírito Santo em nós.
O Evangelho em mim é primeiro para mim; depois é para crescer em mim, como fé e consciência em amor; depois é para afetar pela minha vida o meu mundo: os meus, os companheiros e colegas, e todo ser humano que cruze o meu andar. No entanto, é muito mais fácil olhar para fora e buscar existir baseado em performances exteriores e para tal ambiente de percepção, do que entregar-se à tarefa árdua de render o ser todos os dias ao entendimento conforme o Evangelho, vendo tais efeitos em nós mesmos, depois nos nossos, e, então, só depois, no mundo que seja o nosso neste planeta; e isso conforme o dom de Deus a cada um.
E tudo isso sempre acontecendo a partir do coração e afetando o ambiente de nosso existir familiar, atingindo assim o ninho de nossa vida antes de alcançar qualquer outra realidade. Pois, se alguém não prova o Evangelho, como se incumbirá dele?

Em Jesus o templo cresce para dentro.

Caminho Serra

terça-feira, 9 de março de 2010

Alegrei-me quando me disseram : vamos a casa do Senhor Sl 122.1

A casa do Senhor referente neste texto é a casa-templo construída por Salomão filho do Rei Davi. O templo tinha uma mensagem que indicava um tempo futuro em que Deus haveria de habitar nos homens e não em pedras e madeiras. Jesus disse que Deus é Espírito e um espírito não mora da mesma maneira que os homens. Jesus fala dEle e o Pai fazer morada naquele que guarda as suas palavras, Paulo diz que somos templo do Espírito Santo e que Deus não habita em templo feito por mãos. Em Mateus Jesus predisse a destruição do templo de Jerusalém, indicando que o tempo sem templo havia chegado. Portanto não há espaço no Evangelho para a falsa Téo-logia de Deus que se prende a um determinado lugar como lugar da sua benção como vemos hoje ser pregado nos “altares” dos “templos” seja “evangélico” ou não. Diz-se que só receberá a benção de Deus se for lá ao “templo” deles. Dizer que um lugar é a casa do Senhor é puro engano com interesse de manipular as pessoas para estarem ali com o fim de ter poder sobre elas e usufruir de tudo o que se puder tirar proveito. Esbravejam:“venham no templo central, na sede estadual, na sede mundial, na av. central, na sede nacional do “poder de Deus”. Como se Deus pudesse estar sediado em algum lugar ou detido por alguma igreja ou templo. A “sede” de Deus é em todo o lugar no tempo e no espaço, ou seja, nEle mesmo.Hoje se pergunta muito “qual é a sua igreja?” . Como se alguém, pudesse ter uma igreja, além de Cristo. Os seguidores de Jesus são os sem-igreja pois são igreja e não vão á igreja, mas se reúnem como igreja, logo uma igreja não pode ser a casa de Deus, pois casa de Deus é o coração dos seus discípulos. Todo sacrifício que se oferece a Deus é oferecido no altar do coração e não no altar de algum templo onde quer que esteja, foi isso que Jesus disse que quando alguém quisesse buscar uma benção de Deus deveria procurar no secreto do seu quarto em oração e não no público lugar das campanhas “evangélicas”. O grande problema para se entender isto é que orar por si mesmo é algo que exige uma disposição de fé e atitude de comprometimento, que leva á confissão e arrependimento de pecados e comunhão com Deus – o que para muitos é mais fácil alguém orar por eles, que façam o trabalho por eles, daí elegerem a figura do pastor-sacerdote-intercessor, por não desejarem abandonar o pecado, ou por se acharem tão indignos de serem ouvidos por Deus, julgam que Deus ouvirá outros por ele, por estes outros terem um título religioso que ele não possui e acaba “pagando” para se ter a benção de Deus, achando que se pode comprar Deus – tolo engano.Casa do Senhor é o que diz AP 3.20 “Eis que estou á porta e bato, se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta eu entrarei em sua casa, cearei com ele e ele comigo”, ou seja , você, nobre amigo que ouve a voz e abre a porta e senta-se á mesa com Jesus e come do Pão da Vida para a vida eterna.
Em Jesus
Jorge.

quinta-feira, 4 de março de 2010

CAMINHO DA GRAÇA: UM LUGAR DE ENCONTRO
por Carlos Bregantim
Sim, um encontro da “Vida com sabor de Graça e da Graça com sabor de Vida”. Encontro de pessoas com pessoas. Encontro de gente com gente. Encontro de seres humanos com seres humanos. Encontro de pessoas com elas mesmas, na expectativa de que este encontro seja menos dolorido, mas que seja curativo, terapêutico, saudável.
Que seja um confronto consigo mesmo que produza resultado na vida para a vida com Graça. Encontro de pessoas com a simplicidade do Evangelho, que, em lendo e meditando no Evangelho, descobrem a beleza, a suavidade, a leveza das palavras de Jesus e se sentem seduzidas a segui-Lo. Encontro de pessoas que desejam ser nada além de discípulos de Jesus e viverem com responsabilidade o Evangelho da Graça.
No Caminho da Graça, onde estes encontros acontecem, acontecem outros tantos encontros que determinam toda a dinâmica e a razão de existir do Caminho
No Caminho da Graça, os encontros são embriões de possíveis e bem-vindas “amizades espirituais”, tão raras e tão necessárias em nossos dias.
No Caminho da Graça, os encontros são informais, interativos, simples, leves, ecléticos, pois entendemos que esses ingredientes são indispensáveis para um “ambiente favorável” para se estabelecer novos vínculos de afeição, amizades, amor, compaixão e real comunhão com as pessoas e com Deus.
No Caminho da Graça, os caminhantes são encorajados a, em entendendo o Evangelho da Graça, segundo suas próprias consciências e submissos ao Espírito Santo, viverem este Evangelho da Graça na sua plenitude e voltarem a ser pessoas normais, isto é, ser gente como gente deve ser; serem humanos, pois quando Deus decidiu se aproximar de nós, se humanizou, se encarnou e habitou entre nós e aí então “vimos a sua Glória”.
No Caminho da Graça, somos estimulados a, se tivermos que radicalizar em algo, radicalizarmos na graça, no amor, no perdão, na paciência, na compaixão, no acolhimento irrestrito, no “caminhar mais uma milha”, no doar, no entregar também a capa; e isso para com todos, sem acepção, que desejarem abraçar ou re-abraçar a fé cristã.
No Caminho da Graça, todos descobrimos e reconhecemos que o lugar mais seguro para se estar no universo é debaixo da Cruz de Cristo. Somos encorajados a correr para este lugar, em todo tempo e o tempo todo; e ali, aos pés da Cruz, vamos nos transformando até que todos cheguemos à estatura da plenitude de Cristo, nos parecendo cada vez mais com Ele, o que é o propósito final de Deus em nós.
No Caminho da Graça, temos nos encontrado, reencontrado e reconhecido a presença de Deus para alem dos estereótipos religiosos, padrões religiosos, tradições religiosas. Temos descoberto que Deus não é propriedade exclusiva de nenhuma religião, pois Ele é livre e absolutamente soberano.
No Caminho da Graça, somos encorajados a ouvir o próprio coração, ouvir a si mesmo, ouvir o outro, e neste exercício de escuta, quem sabe, ESCUTAR O PRÓPRIO DEUS. Sim, no Caminho da Graça há ESPAÇOS PARA ESCUTAR.
No Caminho da Graça, até um desencontro pode se tornar um encontro, à medida que os desencontrados se encontrem e sejam encontrados e juntos celebram o encontro na Graça com alegria, liberdade, sensibilidade e compromisso.
No Caminho da Graça, todos nos encontramos uns com os outros e com Deus, com sua Graça, pois, Ele em Cristo disse: “onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estarei”; portanto, juntos celebramos sua presença e afirmamos que Nele, Jesus de Nazaré, Deus se reconciliou com a humanidade e a todos perdoou e todos são convidados a participar desta mesa, a mesa da Graça.
No Caminho da Graça aprendemos a REPARTIR, VIDA, PÃO e RECURSOS. Todos são estimulados ao voluntariado na vida. Todos são encorajados a se doar, nem que seja num olhar, um toque reverente, apertos de mãos, abraços, “ósculos santos” lembrando que pessoas são “TERRENOS SAGRADOS”. Repartimos “coisas” gostosas na mesa do nosso CAFÉ.COM.GRAÇA, que acontece em cada encontro. Repartimos recursos financeiros que mantém pessoas e serviços mínimos necessários ao funcionamento do Caminho da Graça.
QUE LUGAR É ESTE?
O que é importante refletir é que este “lugar” não é necessariamente um “lugar geográfico fixo” O Caminho da Graça é um lugar de encontro de pessoas, portanto, onde estes encontros acontecerem, sendo “mediados” pela graça, isto é, pela presença do Cristo Ressurreto, ali esta o Caminho da Graça. Aqui na capital paulistana, estes encontros ou muitos dos caminhantes se encontram aos domingos às 10 da manhã na Lins, mas, falo por mim - e sei que poderia falar por muitos dos caminhantes - que ao sairmos da Lins, entramos na roda viva da vida, que nos conduz a tantos encontros onde a graça mediadora faz destes lugares Caminhos Graciosos. Por exemplo, nesta semana que estamos encerrando, o Caminho da Graça, para mim, aconteceu em vários ambientes, como no Shopping Santa Cruz, Shopping, Paulista, Padaria Letícia, Fnac, Cemitério Jaraguá, aqui em casa, no telefone, na internet, via MSN, orkut, e-mails... Enfim, tantos foram os lugares onde o Caminho da Graça se instalou e mesmo em encontros rápidos ou longos, alegres, tristes, tensos, leves... Percebi a graça do Pai aspergindo, respingando, lubrificando, mediando, acalmando, confrontando, curando, consolando, cuidando. Isto é o Caminho da Graça, este lugar, eclético, onde dois ou 10 ou 100 ou seja quantos forem podem se encontrar e se restaurar. No Caminho da Graça não há fixidez, não há padrões rígidos, regras inflexíveis, cobranças implacáveis, palavras ásperas, gritos hostis. No Caminho da Graça há acolhimento, abraço, beijo de bem-vindo e de adeus. Há perguntas sem respostas. Há alegria e choro. Enfim, há a normalidade da vida à qual fomos chamados para viver intensamente.

AONDE O CAMINHO DA GRAÇA QUER CHEGAR?
Marcelo Quintela
Não há lugar nenhum especificamente, porque o Caminho da Graça já é, e já está. O Caminho da Graça já é tudo que precisamos e já está onde deve estar. O Caminho da Graça já é. Se chegarmos ao coração de uma pessoa e esta ouvir a si mesma, ao outro e a Deus, atingimos o objetivo.

QUAIS OS OBJETIVOS DO CAMINHO DA GRAÇA?
Reler o evangelho de Jesus de Nazaré e traduzi-lo para o chão da vida. Buscar um re-encantamento com a pessoa de Jesus de Nazaré. Desejamos que todos os caminhantes cheguem cada dia mais próximos da imagem e semelhança do Filho, já que esta é a vontade final do Pai eterno. Que cada caminhante se torne morada do Altíssimo.

E NA HORA EM QUE O CAMINHO DA GRAÇA CRESCER, O QUE VOCES FARÃO?
Nada, pois não há nada a fazer, a não ser continuar fazendo e sendo aquilo que já fazemos e somos, isto é, O CAMINHO DA GRAÇA. Se for necessária alguma estrutura, ela deverá ser leve, simples, flexível, de modo que, nunca as pessoas sejam preteridas.

AS PRODUÇÕES DO CAMINHO DA GRAÇA
"Não é para viver de adventos fenomenológicos, Mas do pão nosso de cada dia!"
O velho e bom Aurélio, define:
Produzir: 1. Dar nascimento ou origem a; criar. 2. Fazer aparecer, originar. 3. Apresentar, exibir. 4. Causar. 5. Render. 6. Fabricar. 7. Ser fértil
O "Caminho da Graça" é um testemunho. Há muitos outros. Muitos. Todos procurando um "lugar ao sol" onde possam se fazer ouvir. Daí surgem as produções, as nominações e as tipificações de cada um, de cada grupo.
Em primeiro lugar, deve-se lembrar que o Caminho da Graça que a gente pode PRODUZIR não vale tanto a pena. Quero dizer, não valerá a pena transforma-se numa agência de eventos com uma agenda de atividades como "produção".
O Caminho da Graça que vale a pena é aquele que PRODUZ em nós! Que produz em nós para a Vida. É o caminho da internalização da Graça de Deus em nós, é o caminho do Entendimento Espiritual da incondicionalidade do Amor e do Perdão do Pai. E essa produção continua subjetiva, existencial, relacional, num fluxo de exposição que vaza de dentro para fora do ser, e nunca o contrário.
O melhor Caminho da Graça é aquele que chama de produção, serviço, mobilização e estruturação tudo que se pode realizar na realidade do cotidiano e não nas encenações do nosso ritual comunitário de amor-com-hora-marcada. Nas relações extra-templos, sem agenda pré-definida, mas segundo o próprio curso da vida em suas idas e vindas, e em seu cruzamento com toda gente na secularidade é que se faz o Caminho, é que se produz e se realiza.
O "Caminho" não será uma "igreja de programas", nem nada parecido com isso. O "Caminho" não existe a partir de seus Encontros, o "Caminho" existe, e ocasionalmente, desemboca esse existir num Encontro, numa Estação, numa caminhada organizada, numa co-existência mais programática, pragmática, precisa, etc.
E por que esse tema agora?
Ora, porque à medida que a gama de missões externas vai se ampliando a partir de nós e nossas iniciativas como grupo, diminuem, na mesma proporção, as missões internas, o cuidado devocional com a alma em relação a Deus e a solitude necessária como produtiva disciplina espiritual. E não demora, então, para estarmos vivendo a ansiedade da manutenção de tudo, da oferta de incessantes eventos especiais, e carregando no enganado coração carregado a sensação de estarmos fazendo a "obra de Deus", quando só estamos promovendo nosso emblema e patrocinando nossos próprios entretenimentos.
Tudo isso advém do legado das práticas da insegurança que precisavam provideenciar que todo mundo estivesse ocupado com a agenda interna, vivendo num clima de gincana infinita, a fim de manter a coisa viva e as pessoas na "pilha" o tempo inteiro, para que elas se sentissem parte do espetáculo e fossem absorvidas pelas tensões e tesões do gueto, num anestesiante comportamento de fuga da vida.
Tudo isso me lembra muito os "avivamentos de retiro". Sim, falo daquela euforia espirituóide que acaba antes das malas estarem desfeitas. Estou falando daquela elevação de espírito pós-acampamento que dura até que a segunda-feira mostre suas garras!
Como se preservar das "fórmulas" de crescimento? Como ser operacional sem deixar de ser relacional? Como se guardar desse in-fluxo, enquanto estamos crescendo como Movimento de Consciência e Relacionamento, com cuidados pastorais?
Alguns conselhos que foram expostos em Fortaleza, e aqui condensados, são esses:
1) Não ser impressionável: Não é o tamanho do grupo, mas o significado do Encontro que vale. No dia que começarmos a nos preocupar com idolatrias numéricas, estatísticas e censos, atividades e ênfases que geram espírito de competição e não de fé; nesse dia, creiam, começamos a falir.
2) Não perder o espírito hebreu, caminhante, peregrino e forasteiro, que caminha sem a prerrogativa de controlar NADA, numa impotência maravilhosa e bem-vinda, que gera dependência de Deus e a manifestação do Seu poder.
3) Não se deixar pervair de um espírito acadêmico. Quase sempre a comunidade que cresce, fica besta, fica cult, auto-centrada, cerebral demais e cada vez menos crente na possibilidade dos impossíveis dos homens serem possíveis para Deus. De repente, já não se crê mais em milagres e em intervenções de Deus. Então, é necessário manter viva a expectativa da Graça Viva... Gente que diz que crê na ressurreição de Jesus, crê em tudo o mais! Deus está livre hoje para fazer o que desejar! É preciso, portanto, ousadia no Espírito Santo para orar sem temer o ridículo! Cada um de nós tem a liberdade para orar, crer e esperar, e animar a fé dos irmãos, tendo a cura como consolação ou a consolação como cura!
5) Apascentar o rebanho de Deus que está entre nós com cuidado, não por obrigação ou ofício, mas voluntariamente, por amor, evitando o pastoreio do constrangimento, da coação, da amargura por ser forçado, remunerado! E ainda, não motivado por ambição ou ganância, mas de toda boa vontade; não como dominadores dos que nos foram confiados, mas servindo de modelo ao rebanho.
5.1.) Quem quiser conduzir gente do Caminho e no Caminho, deve-se lembrar sempre dos sofrimentos de Cristo Jesus, que quando caluniado não caluniava, e quando injuriado, calava-se! Deve-se lembrar que é normal ser traído e ser deixado, e ser negado, e ser usado. Deve abrir mão de melindramentos, de direitos, de bem-estar, de reconhecimentos, de processos públicos de vitimização de si próprio, não tendo em si mesmo a medida de tudo e nem sendo o limite de coisa alguma.
5.2.) Quem quiser conduzir gente do Caminho e no Caminho, deve estar consciente da Esperança da Glória e viver sobre esses dois pilares propostos por Pedro: sofrimento e glória. Como é com o Mestre assim será com os Seus discípulos, sempre. A coroa da Glória ofertada pelo Supremo Pastor não é para esse tempo e nem para esse mundo. A Glória é do Porvir. E "entre nós, não será assim", conforme o curso desse mundo, segundo a ética dos que governam os sistemas sobre a Terra, que lideram para serem servidos. "Entre nós, o maior seja o que mais serve". Reconhecimento e Glória estão adiados até o Tempo oportuno, quando o tempo não mais existir! Pedro a designou "coroa imarscecível". Ora, vem Senhor Jesus!
***
Assim, ninguém se envolverá de novo com as "coisas de Deus" em detrimento do "Deus de todas as coisas", nas funcionalidades que só servem para manutenção de seu próprio circo, em estratagemas que só se operam para "tocar o barco", com calendários de eventos anuais fixos e pré-determinados, sem sua correspondente demanda e senso de ocasião.
Antes do ativismo, há de se descansar aos pés do Mestre. Essa é a melhor parte. E por tentação nenhuma de crescimento institucional, ela nos será tirada; pois pouco é necessário nessa Jornada! Louvado seja o nome do Senhor!
Nesse sentido, toda hora alguém me pergunta: Quando vai ser o Encontro do ano que vem? Onde será o próximo evento nacional do Caminho? Irmãos amados, o encontro não é um evento do calendário anual litúrgico do Caminho da Graça. Os Encontros são organizados em função da pertinência e da necessidade. Sua geografia não é fixa e a escolha da região obedece critérios circunstanciais importantes para determinado momento. (E o nome é Encontro sei lá eu por que! Podia ser confraternização, retiro, conferência, reunião, etc. Talvez seja "Encontro" só porque é um encontro mesmo, assim como o diácono na igreja primitiva era chamado diakonos só porque ele era mesmo aquele que serve, o garçom!) O que importa é que os Encontros correspondem ao apelo de centenas de amigos distantes e unidos pela virtualidade que em dias como esses de Fortaleza podem então se abraçar, orar juntos, congregar-se, compartilhar, comungar em unidade de fé, ouvir, aprender e ensinar...
Ah! E dançar!
Assim, não produza nada no Caminho que não seja produção do Caminho em você!
É um conselho e um desafio.
Marcelo Quintela

terça-feira, 2 de março de 2010

A DOCE REVOLUÇÃO DO EVANGELHO...

O Evangelho é a certeza de que Deus, em Cristo, se reconciliou com o mundo!

Um convite à Doce Revolução... Vem e vê!
Artigo 1 – Fica decretado que agora não há mais nenhuma condenação para quem está em Jesus, pois, o Espírito da Vida em Cristo, livra o homem de toda culpa para sempre.
Artigo 2 – Fica decretado que todos os dias da semana, inclusive os Sábados e Domingos, carregam consigo o amanhecer do Dia Chamado Hoje, por isso qualquer homem terá sempre mais valor que as obrigações de qualquer religião.
Artigo 3 – Fica decretado que a partir deste momento haverá videiras, e que seus vinhos podem ser bebidos; olivais, e que com seus azeites todos podem ser ungidos; mangueiras e mangas de todos os tipos, e que com elas todo homem pode se lambuzar.
Parágrafo do Momento: Todas as flores serão de esperança; pois que todas as cores, inclusive o preto, serão cores de esperança ante o olhar de quem souber apreciar. Nenhuma cor simbolizará mais o bem ou o mal, mas apenas seu próprio tom, pois, o que daí passar estará sempre no olhar de quem vê.
Artigo 4 – Fica decretado que o homem não julgará mais o homem, e que cada um respeitará seu próximo como o Rio Negro respeita suas diferenças com o Solimões, visto que com ele se encontra para correrem juntos o mesmo curso até o encontro com o Mar.
Parágrafo que nada pára: O homem dará liberdade ao homem assim como a águia dá liberdade para seu filhote voar.
Artigo 5 – Fica decretado que os homens estão livres e que nunca mais nenhum homem será diferente de outro homem por causa de qualquer Causa. Todas as mordaças serão transformadas em ataduras para que sejam curadas as feridas provocadas pela tirania do silencio. A alegria do homem será o prazer de ser quem é para Aquele que o fez, e para todo aquele que encontre em seu caminhar.
Artigo 6 – Fica ordenado, por mais tempo que o tempo possa medir, que todos os povos da Terra serão um só povo, e que todos trarão as oferendas da Gratidão para a Praça da Nova Jerusalém.
Artigo 7 – Pelas virtudes da Cruz fica estabelecido que mesmo o mais injusto dos homens que se arrependa de seus maus caminhos, terá acesso à Arvore da Vida, por suas folhas será curado, e dela se alimentará por toda a eternidade.
Artigo 8 – Está decretado que pela força da Ressurreição nunca mais nenhum homem apresentará a Deus a culpa de outro homem, rogando com ódio as bênçãos da maldição. Pois todo escrito de dívidas que havia contra o homem foi rasgado, e assustados para sempre ficaram os acusadores da maldade.
Parágrafo único: Cada um aprenderá a cuidar em paz de seu próprio coração.
Artigo 9 – Fica permanentemente esclarecido, com a Luz do Sol da Justiça, que somente Deus sabe o que se passa na alma de um homem. Portanto, cada consciência saiba de si mesma diante de Deus, pois para sempre todas as coisas são lícitas, e a sabedoria será sempre saber o que convém.
Artigo 10 – Fica avisado ao mundo que os únicos trajes que vestem bem o homem diante de Deus não são feitos com pano, mas com Sangue; e que os que se vestem com as Roupas do Sangue estão cobertos mesmo quando andam nus.
Parágrafo certo: A única nudez que será castigada será a da presunção daquele que se pensa por si mesmo vestido.
Artigo 11 – Fica para sempre discernido como verdade que nada é belo sem amor, e que o olhar de quem não ama jamais enxergará qualquer beleza em nenhum lugar, nem mesmo no Paraíso ou no fundo do Mar.
Artigo 12 – Está permanentemente decretado o convívio entre todos os seres, por isso, nada é feio, nem mesmo fazer amizades com gorilas ou chamar de minha amiga a sucuri dos igapós. Até a “comigo ninguém pode” está liberta para ser somente a bela planta que é.
Parágrafo da vida: Uma única coisa está para sempre proibida: tentar ser quem não se é.
Artigo 13 – Fica ordenado que nunca mais se oferecerá nenhuma Graça em troca de nada, e que o dinheiro perderá qualquer importância nos cultos do homem. Os gasofilácios se transformarão em baús de boas recordações; e todo dinheiro em circulação será passado com tanta leveza e bondade que a mão esquerda não ficará sabendo o que a direita fez com ele.
Artigo 14 – Fica estabelecido que todo aquele que mentir em nome de Deus vomitará suas próprias mentiras, e delas se alimentará como o camelo, até que decida apenas glorificar a Deus com a verdade do coração.
Artigo 15 – Nunca mais ninguém usará a frase “Deus pensa”, pois, de uma vez e para sempre, está estabelecido que o homem não sabe o que Deus pensa.
Artigo 16 – Estabelecido está que a Palavra de Deus não pode ser nem comprada e nem vendida, pois cada um aprenderá que a Palavra é livre como o Vento e poderosa como o Mar.
Artigo 17 – Permite-se para sempre que onde quer que dois ou três invoquem o Nome em harmonia, nesse lugar nasça uma Catedral, mesmo que esteja coberta pelas folhas de um bananal.
Artigo 18 – Fica proibido o uso do Nome de Jesus por qualquer homem que o faça para exercer poder sobre seu próximo; e que melhor que a insinceridade é o silencio. Daqui para frente nenhum homem dirá “o Senhor me falou para dizer isto a ti”, pois, Deus mesmo falará à consciência de cada um. Todos os homens e mulheres que crêem serão iguais, e ninguém jamais demandará do próximo submissão, mas apenas reconhecerá o seu direito de livremente ser e amar.
Artigo 19 – Fica permitido o delírio dos profetas e todas as utopias estão agora instituídas como a mais pura realidade.
Artigo 20 – Amém!
Caio e tantos quantos creiam que uma revolução não precisa ser sem poesia.
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Amados, “nossa tentativa é de experimentar, provar e viver o eterno Vinho Novo em Odres Novos! Isso porque existem muitos Odres Antigos, que são só odres, são só ‘containers’, eles não fazem parte do conteúdo do Evangelho.
O Evangelho é o Vinho, o resto é apenas, generacional, tem a ver com o tempo, com a hora, com a ocasião. Só que nós, cristãos, acabamos institucionalizando o Odre, e o Odre ganhou uma importância tão grande, que a gente briga, mata e morre pelo Odre, mas não tem ninguém interessado com a qualidade do Vinho! E se é assim, nós não estamos aqui para repetir os modelos de Odres que existem, mas estamos pedindo a Deus que não nos falte o conteúdo do Vinho Novo do Evangelho para pacificar o coração de cada um, em nome de Jesus.”
Agora é com todo aquele que crê!
Não adianta brigar contra a Potestade da Religião. Ela se alimenta da briga contra ela. Sim! O ódio a alimenta e a rejeição a fortalece em seus ódios. Assim, é deixá-la! Pois, a única coisa que pode ajudá-la é justamente o ser deixada só.
Quem ama o Senhor, que ame os irmãos; e que não fique reclamando da “igreja”, nem perdendo tempo com ela e sua brigas sem fim, mas, dedique-se a pastorear as ovelhas e cordeiros de Jesus, conforme Ele disse a Pedro que fizesse.
Sim! Quem ama o Senhor e Sua Palavra, reúna os parentes e amigos e comece a adorar a Deus com eles, estudando e crendo na Palavra, orando uns pelos outros, não se intrometendo nas vidas uns dos outros, mas também não permitindo abusos de uns para com os outros, posto que o Caminho é de Graça, Amor e Perdão; e não a espinhenta vereda da disputa, da supremacia e do abuso; posto que a Graça jamais será a Graxa dos descomprometidos.
Se alguém ouvir e crer; e levantar-se para a Vida em nome de Jesus, esse é membro da Doce Revolução.
Ora, só não vê quem não quer. Pois a Figueira está dando todos os sinais de que o Verão está às portas.
Nele, que nos chama a nada que não transforme segundo o Evangelho.
Em amor.
Caio